Argila

Autora: professora Lídia Moises Murr, turma Integral vespertino

Modelar a argila é um trabalho tridimencional, que desenvolve a coordenação motora fina, impulsiona a criatividade e a concentração. E é por isso mesmo que os alunos da Escola Evangélica de Carambeí, demostraram muito entusiasmo ao se deparar com o desafio de dar forma aos  pequenos pedaços de, como eles chamaram, “massinha mais dura e sem cor”. 

Por ser um material maleável, a argila permite o contato com a exploração tátil de texturas, tornando possível aos alunos reconhecer e criar formas e estruturas. Essa capacidade de criação está atrelada ao movimento muscular, a noção espacial e a memória visual, habilidades necessárias para a formação integral do aluno.  

Em todo o processo e também no produto final, percebi que os alunos projetaram suas experiências e tiveram de lidar com a frustação, quando seus colegas não reconheciam o objeto ou animal que se pretendia modelar. Foi então, que a possibilidade de refazer foi observada e muito bem aproveitada por eles. Além de uma notável descarga emocional, com efeito relaxante, os alunos passaram a confiar mais em sua capacidade de produção e na beleza de suas criações. 

O criar e fazer arte, exige um constante movimento de descobrir e redescobrir significados. O estímulo proporcionado por essa experiência contibui para o desenvolvimento da plasticidade, e esta é essencial para aprender a se ajustar ao novo elaborando outras soluções ao se deparar com problemas. Preparando nossos alunos para receber distintos conhecimento e relaciona-los contruindo redes de saberes, aprimorando a capacidade de adaptação, habilidade que trampõe a vida escolar. 










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